Ficha técnica: Santos 3 x 0 São Paulo

SÃO PAULO 0 X 3 SANTOS

Estádio: Vila Belmiro, Santos (SP)
Data/hora: 18/04/2010 – 16h (de Brasília)

Árbitro: José Henrique de Carvalho
Auxiliares: Celso Barbosa de Oliveira e Giovani Cesar Canzian

Cartões amarelos: Alex Silva, Hernanes, Rodrigo Souto, Rogério, Dagoberto, Richarlyson, Cicinho (SÃO); Rodrigo Souto; Durval (SAN)

GOLS: Neymar, 15’/2T (SAN); Neymar, 38’/2T (SAN); Paulo Henrique, 41’/2T (SAN)

SANTOS: Felipe, Pará, Edu Dracena, Durval, Léo; Wesley, Arouca, Marquinhos (Rodrigo Mancha), Paulo Henrique; Neymar (Madson) e, Robinho (Zé Eduardo). Técnico: Dorival Júnior.

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Cicinho, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto, Hernanes, Jorge Wagner e Cleber Santana (Washington); Dagoberto e Fernandinho (Léo Lima). Técnico: Ricardo Gomes

Fonte: Site Oficial do São Paulo Futebol Clube – Kaue Freitas – 18/4/2010

Muitos cartões e três gols: Tricolor está fora do Paulistão

Árbitro distribui amarelos aos são-paulinos, Neymar faz dois e São Paulo está eliminado
Kaue Freitas – 18/4/2010
 
Santos (SP) –  São Paulo está fora da final do Campeonato Paulista. O Tricolor perdeu para o Santos por 3 a 0, neste domingo à tarde, na Vila Belmiro, e deu adeus ao sonho do título. Junto com os gols, destaque para o árbitro José Henrique de Carvalho, que deu sete cartões amarelos ao time são-paulino.

Com o revés, o São Paulo volta sua atenções para a Copa Libertadores, seu grande desejo neste primeiro semestre. Na próxima quarta-feira, a equipe enfrentará o Once Caldas, no Morumbi. Uma vitória garante o Tricolor Paulista como primeiro do grupo 2 da competição.

POUCO ATAQUE E MUITOS AMARELOS

Com o atacante Washington na reserva, o técnico Ricardo Gomes escalou Dagoberto e Fernandinho na linha de frente do São Paulo. A dupla tentou em jogadas individuais, mas não ofereceu muito perigo ao gol de Felipe durante toda primeira etapa.

De fato, as principais chances no primeiro tempo foram executadas pela equipe santista. No entanto, o árbitro José Henrique de Carvalho foi destaque dos 45 minutos iniciais. Segurando demais o jogo, ele distribuiu cartões amarelos aos são-paulinos. Alex Silva, Hernanes e Rodrigo Souto foram advertidos.

Cleber Santana, Jorge Wagner e Hernanes coordenaram a ligação da defesa ao ataque. Principalmente o camisa 10, que participou da maioria das jogadas de sua equipe. Mas faltou o capricho no último toque. Alguns chutes de longe, mas sem nenhum perigo a meta dos mandantes.

MAIS CARTÕES E ELIMINAÇÃO

Ainda sem o atacante Washington no ataque, o Tricolor voltou com a mesma formação. Mas não demorou muito para o técnico Ricardo Gomes colocar o camisa 9 em campo. Artilheiro do time na temporada, ele entrou no lugar de Cleber Santana.

Mas na mesma proporção que o São Paulo buscava o ataque, o árbitro seguiu dando cartões aos são-paulinos. Desta vez, Rogério Ceni, Cicinho, Richarlyson e Dagoberto foram as vítimas de José Henrique de Carvalho. A essa altura, já eram sete pendurados em campo.                                                                  

Empurrado pela sua torcida e em um lance de sorte, o Santos chegou ao gol. Aos 15 minutos, Wesley cruza na área e Neymar, tropeçando, marca para os santistas. Resultado que deixava a equipe da Baixada com um pé e meio na final do Campeonato Paulista. E se confirmou com o segundo gol de Neymar, após converter pênalti aos 38 da etapa final. No fim, Paulo Henrique fez mais um e decretou o placar.

BOLA PRA FRENTE!

O elenco se reapresentará nesta segunda-feira à tarde, no CT da Barra Funda. Com todos jogadores à disposição, o técnico Ricardo Gomes começará a montar o time que enfrentará os colombianos, na próxima quarta-feira à noite, no Morumbi.

Fonte: Site Oficial do São Paulo Futebol

Escudos e Uniformes:

Escudo e Uniformes

Rogério CeniJá o escudo e os uniformes do São Paulo Futebol Clube foram desenhados por um alemão, de nome Walter Ostrich, que era simpatizante do novo clube em formação, com a ajuda de Firmiano de Moraes Pinto.

De acordo com o estatuto do clube, o símbolo do Tricolor Paulista é formado por um triângulo isósceles branco, invertido, com base maior elevada por um retângulo com altura igual à metade da lateral do referido triângulo. Dentro dessa parte alongada encontra-se outro retângulo, de cor preta, com as iniciais SPFC em branco. No interior do triângulo uma faixa branca de largura igual a um quarto da lateral menor com dois triângulos escalenos, um vermelho à esquerda e outro preto, à direita.

As estrelas foram introduzidas posteriormente e também tem um significado especial. As duas douradas introduzidas no escudo em 1955, e, posteriormente, no uniforme em 1997, representam os recordes mundiais e olímpicos conquistados por Adhemar Ferreira da Silva nas Olimpíadas de 1952 em Helsinque, em 1952, e nos Jogos Pan-americanos de 1955 no México.

Já as três estrelas vermelhas, ao centro, introduzidas em 2006, representam o tricampeonato Mundial conquistado no Japão, nos anos de 1992, 1993 e 2005.

Pelo estatuto não são permitidas inclusões de títulos considerados de menor importância. Campeonatos continentais, nacionais, estaduais ou torneios de verão jamais poderão ser representados por estrelas.

De acordo com o estatuto do São Paulo Futebol Clube, os uniformes tem que ser produzidos de acordo com as normas pré-estabelecidas. São permitidas apenas a aplicação de patches nas mangas enquanto o clube detiver o título de determinado campeonato ou por algum outro motivo especial.

O uniforme padrão do Tricolor do Morumbi possui diversos tipos de combinações, sempre mesclando partes do uniforme principal com partes do uniforme reserva. Dessa maneira cumpre-se a rigorosa norma da FIFA (de meados dos anos 90) de diferenciação de todas as partes das vestimentas dos times em uma partida.

O São Paulo Futebol Clube recebeu o título de O mais querido durante o período da ditadura Vargas, no qual eram proibidas as ostentações das bandeiras estaduais. Na ocasião da inauguração do Estádio do Pacaembu em 27 de abril de 1940, o Tricolor Paulista entrou ostentando o nome e as cores do time que, não por acaso, são as mesmas do estado de São Paulo. O estádio inteiro e os locutores de todas as rádios, revoltados com a censura, driblaram-na aplaudindo de pé o time que carrega até hoje as cores vermelho, preto e branco. 
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